Johannes Kepler nasceu no ano de 1571 na Áustria.
Sua família havia decidido que o jovem Johannes se tornaria um pastor da igreja Luterana, enviando-o para um Mosteiro protestante, onde ele aprenderia matemática, latim, filosofia, teologia e ainda como vencer debates contra católicos.
Mas, Kepler na juventude não via a grandiosidade de deus nas orações, textos ou imagens, ele via sua grandiosidade na GEOMETRIA. A geometria foi o primeiro amor de Kepler, para ele era surpreendente a existência da geometria, dos sólidos de Pitágoras, ângulos...
Começou logo cedo pesquisas fracassadas sobre geometria. Após sair do mosteiro, Kepler começou a lecionar matemática para crianças da nobreza, não era bom professor, já que não se centrava em um único assunto e explicava coisas que as crianças não tinham a capacidade de entender-las. Durante uma aula de astronomia, Kepler se perguntou por que só existiam cinco planetas?
Iniciou uma maçante pesquisa para descifrar geometricamente os planetas, suas órbitas e ações.Criando até mesmo um modelo relativo de explicação da distância de planetas a partir do sol segundo o modelo de Nicolau Copérnico. Mas Kepler falhou!
Após anos de depressão, Kepler teve que fugir da Áustria graças a uma perseguição aos protestantes. Ele então se refugiou na Dinamarca na casa do físico Tycho Brahe. Tycho era o melhor teórico da Europa e Kepler o melhor prático. Se Kepler quisesse provar suas teorias, ele precisaria da ajuda de Tycho.
Mas Kepler era contra o modo de vida do dinamarquês, e Tycho não confiava o trabalho de sua vida a Kepler.
Após a sua morte, Kepler teve o acesso aos estudos de Brahe. Então ele descobriu sua magnus opus, descobriu que os planetas giravam ao redor do sol não em um círculo ou simplesmente a esmo, mas que giravam em elipses, tendo sempre a mesma área.
Johannes Kepler ficou famoso no mundo da Física, da astronomia e geometria. Carl Sagan em sua série Cosmos dedicou uma episódio para ele (ep.3 Harmonia dos Mundos-Harmony of the worlds) em 1980.Também tendo muitos planetas com seu nome, como por exemplo, Kepler 22-b, que temos um artigo sobre no Atlantis Brasil.
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